A única coisa que se mantém igual na 86ª edição da Feira do Livro de Lisboa é a previsão de chuva. De resto, as novidades são muitas.

A 86ª edição da Feira do Livro de Lisboa bate os recordes de participação das editoras. Há dez novas editoras e mais seis pavilhões distribuídos pelo Parque Eduardo VII. São cerca de 600 editoras e chancelas, onde os livros rivalizam com um crescimento também dos espaços destinados à restauração.

A organização considera que só assim se atraem as famílias, mesmo que a inovação tecnológica apareça em força com uma aplicação para se saber em tempo real a programação do evento e os livros do dia. Decerto será o abandono do velho hábito de percorrer o recinto a cuscar os descontos que cada livreiro está a oferecer entre os milhares de volumes que estão nos stands das editoras.

É claro que a peregrinação do costume aos livros do dia não fica proibida, mas o novo perfil de visitantes assim o obriga, pois vai longe o tempo em que o bibliófilo andava atarantado a varrer stand atrás de stand e até levava um carrinho para as “preciosidades” que encontrava. Nos últimos anos, a Feira do Livro decidiu preocupar-se com as famílias que cada vez mais são a maioria dos frequentadores desta iniciativa anual, que tem tido um crescimento de vendas de 7% em média a cada nova edição.

Fonte: DN